quinta-feira, 28 de julho de 2011

Diva da Semana

Kahina



Hoje recebi uma tarefa difícil que me fez ficar com borboletas no estômago... Escrever sobre a Diva da Semana que é a nossa fada e bailarina Kahina... Como falar dessa mulher que esbanja talento em palavras... Confesso que a tarefa não é fácil, falar não é fácil, selecionar qual a foto colocar não foi fácil ( todas são lindas) e escolher o vídeo então nem me fale... Mas vamos lá !
Não me lembro ao certo quando ouvi falar de Kahina, so me lembro que a Anna Paulla que é fã, muito fã.Então tudo que eu sabia sobre essa bailarina era o que Anna Paulla nos dizia (mais uma coisa q devo á agradecer á ela...) Enfim e la fui eu pesquisar sobre essa Diva da “nossa” Dança ... E assim como  todo mundo , eu simplesmente me APAIXONEI por Kahina, fiquei encantada pela dança, pela beleza, pela perfeição... sim perfeição, achava q ela não existia ate conhecer  Kahina.Ela era tudo que eu esperava de uma Bela apresentação de Dança do Ventre. É tão difícil falar dela é tanta admiração que se um dia vê-la acho que não conseguirei tocar. Então á partir dai comecei a acompanhar o trabalho dela, ver comer e digerir os vídeos. Enfim ela se tornou uma fonte de estudos ! E quanto mais estudo mais me encanto, mais eu babo rsrs ! Kahina é uma bailarina surpreendente ela consegue nos tirar da realidade por akeles instantes, espero chegar um dia aos pés dessa bailarina, do que ela representa pra mim. Quanto mais á assisto mais me surpreendo, mais me encanto. Um dos primeiros vídeos q assisti e que me encantou foi este:


Uma Linda mulher, branquela (rs), sorriso bonito,quadril poderoso,postura impecável,braços lindos,emoção, leitura musical perfeita, expressão perfeita,lindos deslocamento, giros, arabesk, um brilho no olhar,uma alegria...
Reconhecida por seu trabalho impecável, que é admirado por tantos, prova disso são os seus vídeos na internet que são vistos por toda parte que sempre seguem com mensagens de carinho, por se manter sempre estudando e por ser tão dedicada tem uma criatividade inigualável e uma ousadia que pode ser sempre percebida em suas fusões. Sem falar dos seus figurinos impecáveis e sua alegria que á deixa tão á vontade no palco. Sem contar com sua parceria com o Tárik que fazem trabalhos belíssimos juntos.

Pequena Trajetória:
Formada em Ballet Clássico e prática em Jazz e Ballet Contemporâneo, Kahina iniciou seus estudos em Dança do Ventre no ano de 1997. Em 1999, passou a ter aulas com a renomada bailarina Soraia Zaied.
No ano de 2000, participou da 2ª Pré-Seleção de Bailarinas Khan el Khalili - Casa de Chá, obtendo o Padrão de Qualidade e ingressando no corpo de bailarinas da casa.
A partir daí, Kahina foi convidada pelo empresário brasileiro Omar Naboulsi para dançar nos países Árabes, onde cumpriu um contrato de 3 meses em Ras el Khaimeh.
Seus estudos e dedicação à dança permanecem constantes. Entre seus professores estão nomes como Soraia Zaied, Lulu Sabongi, Raqia Hassan, Dina, Mahmoud Reda, Ibrahim Akef,
Morocco, Jillina, Ahmed Fekry, Gamal, Farifa Fahmy e Randa Kamel, além de suas viagens para reciclagem à cidade do Cairo, no Egito.

Atualmente proprietária e professora de escola "Kahina Cia. de Dança do Ventre", localizada na zona norte de São Paulo, Kahina realiza shows e workshops por todo o Brasil e exterior.

Suas inspirações na dança: Lucy, Sohair Zacki, Nagwa Fouad, Samia Gamal, Lulu Sabongi, Soraia Zaied, Fifi Abdo, Dina e Randa Kamel.
(retirado do site www.kahinabellydance.com)
Infelizmente ainda não pude provar o gostinho de estar ao lado dela ou ser uma de suas alunas ou fazer um dos seus workshops, por enquanto já pude trocar poucos emails e ela sempre atenciosa, mas os seus vídeos estão sempre comigo e por enquanto eu á estudo e á admiro dessa forma, mas ainda espero o dia no qual possa realizar este sonho de assisti-la ao vivo enfim de estar mais perto. Ela ainda me faz acreditar na dança, á não desistir, que tudo é sim possível. Kahina é um guia nesse arte de dançar.
Kahina diz:
A dança é minha vida! Danço para viver.
Vejo não só minha dança, mas a dança no geral como uma forma de aprendizado e evolução.
Prezo por qualidade, faço meu trabalho da melhor forma possível sempre respeitando as diferenças e as pessoas acima de tudo.

(Entrevista Central Da Dança do Ventre)

Kahina é emoçãoo, sentimento, vontade, garra... assistam e se esbanjem com talento, graciosidade e simpatia.





Homenagem aos seus 19 anos de Dança:


Campeãs do Mercado Persa 2010









Parabéns Kahina por seu brilho, por sua forçaa... Que Deus possa te abençõar muitoo ! Muita luz e Sucesso sempree !

HUUM... precisa dizer mais alguma coisa ??? Por tudo isso ela é uma DIVA
Com muito orgulho de dizer, sua eterna admiradora, fãzzassa:
Jessica Assis



terça-feira, 26 de julho de 2011

Ah se toda bailarina soubesse...

Pelo que sei, dançar e rir são as portas mais naturais e facilmente abordáveis.
Quando você esta realmente dançando, o pensar para.
Você vai e vai, você gira e gira e se torna um remoinho: todas as fronteiras, todas as divisões desapareçem.
Você nem ao menos sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa.
Você se dissolve na existência e a existência em voçê; há uma sobre camad de fronteiras.
E se você estiver realmente dançando, não administrando a dança, mas permitindo ela lhe administrar, permetindo-a lhe possuir; se você estiver possuído pela dança, o pensamento cessa. Chega o momento quando o dançarino desapareçe e permance somente a dança. Nesse espaço raro a pessoa sente harmonia.
Se as pessoas puderem dançar um pouco mais, cantar um pouco mais, serem um pouquinho mais malucas, a energia delas fluindo mais, e os problemas delas irão aos poucos desaparecer.
Por isso insisto tanto na dança. Dançe ate o orgasmo; deixe que toda energia se torne uma dança, e subitamente você vera que não possui nenhuma cabeça. A energia presa na cabeça vai movendo-se ao redor, criando lindos padrões,pinturas, movimentos.
E quando você dança, chega o momento em que seu corpo não pareçe não é mais uma coisa rígida, torna-se flexível, fluindo.
Quando você dança, chega o momento que sua fronteira não pareçe mais tão clara; você funde-se e dissolve-se nos cosmos.
Dai minha insistência na música e na dança, pois somente na dança você irá sentir que seu corpo, sua mente e você estão funcionando juntos.
E a alegria é infinita quando tudo funciona junto, a riqueza é grande.
Aprenda a dissolver seu corpo, mente e alma.
Encontre meios nos quais você possa funcionar como uma unidade.
" Se alguém pergunta: o que é uma dança? Como você pode defini-la?
Mas você pode dançar e você pode conheçer a sensação interior dela. Deus é a suprema dança"

Citações de Osho
Postado pela Bailarina Jéssica Assis

QUANDO EU DANÇO...

Quando eu danço, desmistificam-se os julgamentos
de que poucos corpos conseguem bailar...

Quando eu danço, percebo de alguns lamentos
porque corpos poucos conseguem soltar...


Quando eu danço, minha'alma clareia 
meu ser se remete ao universo do movimento...


Quando eu danço, o mar vem na areia me lava, me compete,
da ação do meu verso um desdobramento...


Quando eu danço, eu não quero saber se dancei,
se eu já me danei... eu só quero é dançar...


Quando eu danço, eu não quero conter, eu aqui já falei
já chorei, já gritei, eu só quero alegrar...



Mayah Nogueira

quarta-feira, 20 de julho de 2011

DIVA DA SEMANA

                    Anna Paulla
 
 

Nossa Segunda homenageada no quadro "Diva da Semana" é nada mais nada menos do que a minha mestra  Anna Paulla!
(Pode ate pareçer meio clichê mas não podia deixar de homenagear quem me ensinou a caminhar na Dança desde os primeiros passos ate hoje, sim sou cria da Mestra com muito orgulho. )
Anna Paulla bailarina, professora,coreógrafa e mãe do Enzo ( o bebê mais lindo do mundo). Minha Eterna Musa, Mestra e Fonte de inspiração. Que eu respeito e admiro muito.
 Uma mulher apaixonada pela vida pela dança,de fibra, de caráter imprescindível, justa, sensata, honesta que tem força tem garra e por mais que tenha lá os seus defeitos pra mim é a mulher perfeita, minha heroína, minha melhor, ponto de equilíbrio, além de tudo amiga que esta ali sempre pronta a escutar e ajudar, e mesmo com toda  a correria nos recebe todas as segundas com o mesmo sorriso, com a mesma disposição.
A bailarina/Pessoa/Professora que sou hoje devo agradeçer á ela! Por todo apoio,por cada puxão de orelha, por cada conselho,pela força de vontade, por sempre acreditar nas alunas e claro acima de tudo nos sonhos! Esses poucos mais de 7 anos que passei do seu lado so me fizeram ver o quanto ela é maravilhosa, o quanto ela é importante, e o quanto ela faz falta em sala de aula... E o quanto ainda tenho que á aprender... Não esqueço á primeira vez que á vi dançar e o quanto me apaixonei por ela e pela dança me arrepiou assim como continua ate me arrepiando ate hje ! Enfim por isso estou aqui hoje e não consigo separar a minha vida da dança. Tudo culpa dela viu rsrs. Uma pessoa que sempre nos ensinou a ética e o profissionalismo acima de tudo!
  Dizer que admiro e gosto é muito pouco me resta então agradecer a Deus por sua amizade, dizer a ele que foi o melhor presente que recebi em minha vida, que você é realmente um ser iluminado que consegue trazer ao mundo um grande carisma e um grande companheirismo, você representa com nobreza a palavra amizade. Obrigada por fazer parte de minha vida!!! Obrigada por todos os conselhos, pela amizade companheirismo enfim por Tudo.
Por tudo isso so tenho que dizer que sim ela uma Diva!





















Jéssica Assis

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DIVA DA SEMANA

Lulu from Brazil



Nossa primeira homenageada no quadro "DIVA DA SEMANA", é a nossa mestra maior Lulu from Brazil
Lulu from Brazil é uma grande bailarina, coreógrafa, professora, mãe e a profissional de danças árabe e egípcia mais completa que existe no Brasil. Além de ser uma pessoa carinhosa, e bastante simples, quando ela tem um primeiro contato com você, ela te trata como que já te conhece há anos, e quando passa um tempo maior com você então, aí sim, é maravilhoso conviver com essa mulher. Cada aula, é um momento de prazer em ter a presença dela e aprender mais sobre a Dança do Ventre, e o que é mais importante, aprender de verdade os ensinamentos mais correto da dança, porque ela sim, realmente sabe o que ensina.
Nós dançarinas de Dança do Ventre, temos muito o que agradecer Lulu from Brazil, por tudo que ela faz pela dança no país, ajudando assim todas nós.



Biografia de Lulu from Brazil


1983-  Iniciei meus estudos em 1983 com Sherahzad, armênia 
residente no Brasil, com quem aprendi os princípios da dança 
oriental. Esta foi minha única professora no Brasil e uma fonte 
de incrível inspiração sempre.
1985- Em 1985 as primeiras apresentações na Khan el Khalili – egypt, 
em São Paulo.Este também foi o ano do meu casamento e 
uma parceria que duraria 21 anos,durante os quais, estive a 
frente do ensino e da qualidade artística da casa, construindo 
a estrutura técnica e o estilo hoje em dia reconhecido em 
todo o Brasil
1990- Iniciei a carreira como professora, dentro da Khan el Khalili. 
Lá também nasceria a escola que hoje detém a tradição 
incontestável de um alto nível em ensino e qualidade dentro 
da dança oriental em nosso país. Desde o inicio a criação das 
aulas e do conteúdo didático sempre esteve a meu cargo. A 
partir daquele momento duas empresas caminhavam juntas. 
Khan el Khalili egypt e Lulu Sabongi Eventos. Ambas conectadas por laços comerciais e 
também afetivos já que os sócios eram marido e mulher e desenvolviam o trabalho juntos.
1992-   Primeira viagem aos USA em busca de maior conhecimento e contato com novos 
professores. Aulas com Ibrahim Farah e Anahid Sofien. 
1993-  Uma grande festa na Khan el Khalili para celebrar os dez anos de dança, com a presença 
de um público estimado de 400 pessoas, reuniu na Khan el Khalili o maior grupo de 
pessoas interessados na dança até então.
Primeiro vídeo didático de dança do ventre no Brasil. Lançado pela Livraria Hórus, a 
convite de seus fundadores, Lea e Jean, como sendo o primeiro vídeo de uma série 
explorando as danças sagradas do mundo. Neste primeiro trabalho os integrantes foram: 
Lulu Sabongi, Lea e Jean, e José Roberto Prazeres.
Após o primeiro vídeo uma longa coleção teria início. Em 1995 após o nascimento de meu 
segundo filho, o lançamento de mais 3 vídeos didáticos sobre a dança. Sob a direção da 
cineasta Kátia Mesel e edição de Jorge Sabongi, na época meu sócio e também marido.
1997-  Curso com o coreógrafo Ghassan Fadlahlah, solista do grupo Caracalla, em viagem ao 
Brasil a convite de Fadua Chuffi.
1998-  Lançamento de uma coleção de 17 vídeos didáticos, envolvendo os mais variados temas 
dentro da dança oriental, desde estilos até conteúdo rítmico. Um trabalho de larga escala 
com convidadas de todas as partes do Brasil.Todas as bailarinas convidadas sem exceção, 
eram minhas alunas e naquele momento já profissionais na área da dança. O evento 
reuniu profissionais e amadoras. 
Primeira viagem ao Egito em busca de maiores conhecimentos técnicos e crescimento. 
Aulas com Rakia Hassan, Shallaby, Mahmoud Redá. 
Grande festa comemorando seus 15 anos de dança, no clube Syrio Libanês em São Paulo. 
Com música ao vivo a festa trouxe um público de 1300 pessoas para a celebração. 
Workshop no Brasil com Shorkry Mohamed, coreógrafo egício vivendo na Espanha Madrid.1999 Inicia o processo das viagens internacionais. Primeiro país visitado foi Suécia, como 
estudante de um curso dado por Morroco. Primeiros contatos internacionais e convites 
para trabalhar na Europa. Neste mesmo ano primeira viagem a Noruega, tendo Bergen 
como cidade principal a convite de uma amiga pessoal de longa data Claudia Carlsen. 
Foi esta pessoa também quem produziu seu segundo website. O primeiro foi criado e 
desenvolvido por Jorge Sabongi, então seu marido e parceiro.
Curso com Mohamed Shokry em Barcelona, e performance na mesma cidade a convite 
da bailarina e coreógrafa Devora Korek.
2000- Criação da Pré Seleção Khan el Khalili. Juntamente com Jorge nasce a idéia de criar um 
processo seletivo, para alavancar a qualidade e homogeneidade da dança em todo o país. 
Decidimos criar a possibilidade de reconhecer através de um processo justo e baseado 
em critérios pré estabelecidos, as pessoas que estudam e desenvolvem seu trabalho 
preocupadas em manter a autenticidade e alta qualidade em dança oriental em nosso 
país.Todos os anos recebemos material das mais diversas áreas do Brasil, num total de 
150 dvds, a serem analisados um a um. Posterior a esta análise, cada participante recebe 
uma avaliação pessoal sobre sua performance e conhecimento em dança. Os critérios 
técnicos de avaliação nasceram a partir do desenvolvimento de minha metodologia 
própria aliados ao caráter artístico da dança, desenvolvido dentro da Khan el Khalili.
Workshops na Noruega, Bergen e Stavanger
Workshop com Rakia Hassan no Brasil
2001- Noruega, Bergen Stavanger e Oslo
2002-  Primeira visita ao Festival egípcio Ahlan wa Sahlan. Convidada a se apresentar na festa de 
encerramento do festival juntamente com suas parceiras de trabalho no Brasil , Shahar el 
Badri( residente hoje em Londres) e Soraia Zaied ( atualmente vivendo e trabalhando no 
Egito) Ambas eram neste ponto professoras de sua escola no Brasil, que então já contava 
com mais de 350 alunas.
Aulas com Mo Gedawi, Mr Faruk, Zaza Hassan, Rakia Hassan, Dina, Randa, Mam Freizz, 
Newen Ramez, Hassan Afifi, Ashraf Hassan e outros professores no festival
2003-  Viagem ao Egito para aperfeiçoamento. Aulas particulares com Aida Nour, Farida Fahmy, 
Mahmoud Redá, Dandash.
2003  Completando 20 anos de atuação em dança, um grande evento no Memorial da América 
Latina, celebraria o encontro de mais de 400 bailarinas no palco. Convidadas de todo 
o Brasil, escolas e profissionais ligadas ao seu nome, estiveram presentes no evento 
que reuniu 1600 pessoas. Gravado em dvd e a disposição desde então. O maior evento 
artístico envolvendo a arte da dança do ventre no Brasil
Workshops na Islândia, Espanha e Argentina
2004- Festival no Egito convidada como professora do Ahlan wa Sahlan. Aulas durante o festival 
com todos os professores atuantes
2005- Festival Nile Group - Cairo
2006- Festival Nile Group – Cairo
2010- Exclusive festival – Criado por Lulu Sabongi e Gamal Seif, visando oferecer atendimento 
personalizado com aulas no Cairo- Outubro 2010. Próxima viagem de imersão em abril 
de 2012 Próxima viagem de Imersão em Abril de 2012
A partir de 1999 com as viagens internacionais, um novo ciclo de trabalho se desenvolveria e novos 
países foram adicionados a lista de visitas anuais.
Como os cursos acontecem em partes diferentes do mundo e anualmente vale citar apenas os 
lugares, pois a maioria deles hoje faz parte de uma agenda anual constante.
 

Países onde Lulu ministrou cursos regularmente desde 1999, ou se apresentou.

1. Argentina – Buenos Aires e Tucuman
2. Chile – Santiago e Antofagasta
3. USA - Nova Iorque, Danbury, Chicago, Miami, Los Angeles
4. Canadá - Quebec
5. Egito – apenas por ocasião de festivais – Cairo e Sharm el Sheikh
6. Islândia - Reyjavik
7. Noruega – Stavanger, Bergen, Sandfjord e Oslo
8. Suécia - Estocolmo
9. Dinamarca
10. Portugal- Lisboa
11. Espanha- Barcelona, Madrid e Palma de Maiorca
12. Itália- Torino
13. Áustria- Spittal Drau
14. Alemanha – Berlim, Bielefeld, Saarbrücken, Ingolsdat, Nürnberg,Ulm e Frankfurt
15. Suíça – Weggis e Zurique
16. França- Paris e Marselhe
17. República Checa - Praga
18. Japão – Tóquio e Fukuoka
19. Eslovênia 
20. Reino Unido 
21. Irlanda 
22. México
23. Escócia 
24. Brasil, por todo o território nacionalLista dos professores que jamais serão esquecidos, por fazerem no passado e no presente 
parte da sua vida.
Meus agradecimentos a cada um dos nomes citados acima, com os quais tive contato direto através 
de aulas em grupo ou privadas. A cada encontro sempre novas faces da dança, e possibilidades de 
crescimento se apresentaram, tornando-me totalmente adicta dos momentos de aprendizado que 
posso ter com estes professores, onde quer que eles se encontrem.

Dentre os professores que nunca encontrei pessoalmente mas que também sempre foram fonte de 
estudo, através de vídeos e dvds, destaco:

• Fifi Abdo
• Naima Akef
• Samya Gamal
• Nadia Gamal
• Zizi Mustapha
• Nelly
• Nadia Hamdi
• Rendia
• Taheya Carioca
Apesar de estudar estes professores apenas através de seus trabalhos, o impacto causado por 
isso pode ser notado na dança e presenciado de fato. As fontes de obtenção de conhecimento são 
inúmeras, basta o desejo e o empenho, o resto se manifesta naturalmente.













Eu (Anna Paulla) tive o prazer de ser aluna dela durante um ano aqui em BH, eu já a admirava e respeitava, depois deste período, passei a admirá-la e respeitá-la ainda mais, e percebi que tenho muito o que aprender desta dança  maravilhosa, e que se eu quero ser uma boa dançarina, tenho que procurar as fontes de estudo correta para estudar, e ter muita dedicação com o que eu quero para minha vida.




quarta-feira, 6 de julho de 2011

Compartilhando...

Nas minhas pesquisas e "andanças" pela net nessa minha vida de blogueira...rsrs estou aqui mais uma vez para compartilhar com vces um texto super interessante da Vivi do Blogger Casa da Brima, espero que curtaaam assim como eu curti... muitas que já praticam a nossa querida Dança iram se ver nesse texto e aquelas que estão começando receberam um novo gás concerteza !! Segue em frente...

Carta para quem começa estudar Dança do Ventre.

Sei que  a maioria das pessoas que acessam o blog é composta de profissionais e/ou bailarinas com muitos anos de estudo, por isso, normalmente, meus posts são voltados para a reflexão da nossa prática e do meio profissional. Porém, nesta semana, escrevi um texto para minhas alunas que estão iniciando na dança e achei que seria interessante compartilha-lo aqui também.  Foi escrito num momento onde relembrava minhas impressões e constatações sobre a dança quando iniciava meu caminho por ela.
Como aproveitar da melhor forma seu curso de Dança do Ventre.
Aventurar-se pela Dança Oriental, fazer bailar o ventre, é  um grande passo para o auto-conhecimento. Nessa dança, restabelecemos a conexão com aspectos de nossa feminilidade que até então podiam estar abafados pela forma como agimos no dia-a-dia, influenciadas por um mundo onde a dinâmica social ainda se encontra, na maioria das situações, pautada na visão masculina que privilegia a força e a competitividade.  Cuidamos muito de nossa aparência externa, de nossa pele e cabelos, procuramos roupas que revelem nossa beleza mas também nos  apresente ‘poderosas’ para a sociedade e isso em si não é um problema. O problema surge quando focamos demais no externo e não damos tanta atenção para o nosso interior. E então, por dentro, nossa aparência é frágil, nosso emocional por vezes é totalmente dependente da presença do outro e vivemos driblando nossas inseguranças, inquietando-se com uma certa sensação de inadequação que aparece sem mais nem menos, e soa assim, como um sussurro que nos pergunta: ” por que você está  fazendo algo ao contrário do que pede  a sua natureza?”
Por isso, ao iniciar um curso de Dança do Ventre e começar a restabelecer o contato com esta parte adormecida,  é natural que nos sintamos estranhas, “peixes fora d’água”, desajeitadas. Um corpo acostumado a um mundo de ações e regras rígidas, enrijece-se também e não teria como ser diferente, afinal, é através do corpo que o mundo chega até nós. E, muitas vezes, nem nos damos conta disso.
Portanto, a primeira orientação que lhe dou é: tenha paciência com você, com a forma como seu corpo responde e até com o que lhe parece ser desobediência dele. Veja… O passo mais difícil você já deu e foi o de vir para o curso.  Daqui pra frente, tudo é uma questão de tempo e de saber administrar a ansiedade.  Todo corpo é capaz de dançar e não será diferente com você.
A aula dura apenas 1h30, 2h no máximo. É um tempo curto se pensarmos no tanto de “trabalho” que temos pela frente. Por isso, procure estar realmente presente, não só de corpo, mas de mente. Parece ser redundante falar sobre isso, mas eu mesma já cheguei a fazer aula de dança preocupada com os afazeres e problemas que tinha deixado do lado de fora da sala, e com toda certeza afirmo: é a pior forma de boicote que pude me fazer. Passei 1h30 “inútil”, pois não resolvi o que estava lá fora e não fixei o que aconteceu na aula. Lembre-se: o que está fora da sala de aula, está fora e se você veio dançar é porque o que tem a resolver pode esperar.
Siga fielmente as orientações que são dadas sobre a forma de se fazer os movimentos, mas faça-os dentro do seu tempo, respeitando a velocidade com que seu corpo consegue internaliza-los. Resista ao ímpeto de se comparar com a colega do lado, porque ela é diferente de você e isso de nada adianta, a não ser aumentar a sua ansiedade e afastar a sua concentração. Repetir os movimentos é um processo necessário para que o corpo se familiarize com a nova forma de se movimentar. Costumo fazer sempre esta comparação…. A dança é uma forma de linguagem. Ora, aprender uma nova língua leva tempo, requer da boca uma forma diferente de movimentar a língua e os lábios.  O cérebro precisa organizar as palavras de uma outra forma para poder formar frases e as cordas vocais se combinarão de um novo jeito para pronunciar uma palavra nunca dita antes. Se você já aprendeu inglês, se lembrará disso…. Como foi a primeira vez em que falou a palavra world ou Massachussets? Viu, com a dança é igual… Você não aprendeu inglês em 1 semana, não se tornou fluente em 1 mês. Toda grande bailarina, antes de ser grande, passou pelas mesmas etapas que você…. Aprendeu primeiro os movimentos (as letras), suas combinações (as sílabas), colocou-os num ritmo (as palavras), em seguida organizou todos eles e dançou (formou as frases!).
Rs… Como existem relações entre as coisas, não é?
Todo aprendizado requer a fixação do que foi aprendido e isso é feito num momento que costumo chamar de “eu-comigo-mesma”.  Em casa, num local onde você não será interrompida,  revise os movimentos dados em aula. Acredite em mim, isso é essencial para o seu progresso na dança.  Também é comum acontecer de um movimento que tenha “empacado”  na hora da aula aconteça depois, no dia seguinte, durante seu treino, embaixo do chuveiro, por exemplo. por que isso acontece? Bem, acho que temos várias respostas para isso. Uma das minhas hipóteses é que nossos músculos, durante a aula, podem tensionar devido a atividade, atrapalhando a realização de um ou outro movimento. Some isso ao fator emocional (a pressa de querer acompanhar a professora, a turma). O cenário está feito e dele, não há movimento que saia.
O treino em casa também é importante para que você se experimente dançando uma melodia árabe, constatando como é diferente a estrutura dessas músicas em relação às nossas. Encaixe os passos que você aprendeu com o ritmo que estiver ouvindo, vá  afinando seu ouvido à fala árabe e descubra que toda música tem um humor (triste, alegre, sensual, misteriosa….). Aliás, a maioria das descobertas são feitas nessas horas. Anote-as se achar melhor e socialize-as na aula.
Aliás, falando em anotações, algumas pessoas gostam de trazer um caderninho para aula para registrar os passos que foram dados e as informações que  dou durante a aula. Acho válido esse recurso, porque ajuda a  lembrar de exercícios que podem ser esquecidos de uma semana para outra, como por exemplo, uma sequencia coreográfica, a dica de um cd, de uma música, livro ou filme. Apenas lembre-se que essas anotações não devem tomar todo o tempo em que você está treinando um movimento. Uma dica é escreve-las em forma de tópicos e em casa, ao chegar da aula, você poderá elabora-las melhor. Um ótimo exercício para a memória e de assimilação do que foi dado!
Aprender uma dança que não faz parte da nossa cultura demanda conhecer a cultura da qual esta dança faz parte. Devemos lembrar que em toda dança existe a expressão do pensamento social, não só individual. A dança é um organismo vivo, que é influenciado pelo movimento da sociedade e pela forma como esta sociedade pensa, age, vive. Não há como desatrelar uma coisa da outra. Além das informações trazidas em aula,  procure também fontes confiáveis para conhecer melhor os aspectos da cultura árabe. Trago 3 dicas de livro para você começar: “Árabes”, de Mark Allen, “Uma mulher egípcia”, de Jean Sadat e “Orientalismo”, de Edward Said.
Não tenha receio em perguntar ou em contribuir com as descobertas que faz… A sua dúvida pode ser a dúvida de outras pessoas também, e sua descoberta pode ajudar a colega que está confusa.  Um dos tantos benefícios que a dança tem é o de agregar as pessoas, enriquecer a nossa vida social.  De certa maneira, está se reproduzindo na sala de aula de Dança do Ventre o mesmo costume das mulheres árabes dentro de suas casas, quando reunidas com suas irmãs, filhas, tias e avós partilham a dança umas com as outras, ora ensinando as mais novas, ora comungando o puro prazer de dançar. Somos, nesse momento, mulheres com um mesmo objetivo.
Eu, como professora, desejo tornar mais fácil sua caminhada pela Dança do Ventre.  Na verdade, estamos na mesma estrada, eu só estou um pouco à frente de você. Por estar à frente, sei das coisas que  podem ser encontradas pelo caminho e tenho condições de lhe ajudar a lidar com elas. Toda dança é uma jornada de centenas de paisagens e tenha sempre em mente que, mais importante que o final da viagem, é o desfrutar do trajeto.
Com carinho, Vivi

Bjinhoos Pupilas espero que tenha gostado !!!

Postado pela bailarina Jéssica Assis